Tetris da vida
Pode ser um pouco clichê o que irei escrever, mas... Absolutamente nada na vida sai como esperamos, mas quando somos crianças o tempo parece passar tão preguiçosamente entre uma travessura e outra, que não temos tanta noção se as coisas acontecem da forma que desejamos ou o inverso, ou das fases passando por nós até que já as tenhamos superado... não precisamos nos preocupar com o tempo exato em que a peça do jogo vai cair.
Contudo, dias se passam, meses, anos e as fases projetam novas dificuldades que, preparados ou não, temos que mover os blocos do tal jogo numa velocidade assustadora. E quando nos damos conta de que o tempo passou, tomamos consciência das nossas atitudes, ficamos desesperados em acomodar todas as coisas em seus devidos lugares para eliminarmos problemas que insistem em se acumular. Mas, como as peças que caem aleatoriamente, não podemos escolher por quais momentos iremos passar.
Não controlamos pessoas, sentimentos, as reações de cada ação que se projetam a cada segundo, mas como os pontos feitos são experiências vividas, adquiridos por meio da calmaria do início ou da repentina dificuldade posta.
Quando se inicia, tudo está alinhado- ocorrendo tudo bem, durante o decorrer dos movimentos, um caos que nos desnorteia! E nada mais previsível na vida do que ela ser imprevisível, não é mesmo?
O tetris da vida entra nos recordes pelo maior tempo de duração, e é engraçado como coisas tão simples, como esse jogo, podem representar, de uma forma única, a vida.
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