The simple things

Correr ou andar? 
Sorrir ou chorar? 
Esquecer ou lembrar?  
Viver ou apenas, vivo estar?

Hoje não existe as opções: correr ou andar, mas existe 'ficar parado'
Não tem mais um: sorrir ou chorar, mas sim um 'não ter mais emoções'.
Esquecer ou lembrar? Agora é 'armazenar ou excluir da lixeira'.
E pra última pergunta... A resposta é 'sobreviver'.

E quantas vezes preferiu ficar em frente à uma pequena telinha de um aparelho eletrônico do que falar pessoalmente com a pessoa ao lado? Quantas vezes preferiu ficar em casa ou no apartamento para manter o sinal do wi-fi, ao invés de sair, ver pessoas reais, ao vivo, ir à praia ou qualquer coisa em qualquer lugar aberto?

Esse mundo muito moderno e com muitas inovações tira o valor de coisas simples como interagir corpo a corpo, olhos nos olhos, para se prostrar em frente a qualquer tela plana. O prazer de virar cada página de um livro pra mudar de folha num clicar... Observar as estrelas e a Lua, hoje é perca de tempo, mas ficar horas na frente de um computador fazendo, especificamente, nada é bem mais interessante. Onde os valores nas pequenas coisas foram parar? 

Sinceramente, acho bem mais emocionante escrever uma carta do que digitar um e-mail, sentir cheiro de livro novo do que baixar na net, ver um álbum de fotografias e rir de cada momento com um chocolate quente por perto ao invés de fotos postadas numa rede social (não que eu não poste mas... O sentimento é outro), sentir o abraço de um amigo do que vê-lo através de uma tela qualquer. 
The simple things ainda valem à pena, pelo menos pra mim.


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